Tuesday, July 23, 2002

Uma contribuição de fato cultural, hoje. O meu poema preferido atualmente, praticamente um mote. Decorei ele.

O RIO

Ser como o rio que deflui
Silencioso dentro da noite.
Não temer as trevas da noite.
Se há estrelas nos céus, refleti-las.
E se os céus se pejam de nuvens,
Como o rio as nuvens são água,
Refleti-las também sem mágoa
Nas profundidades tranqüilas.

Manuel Bandeira, 1886-1968

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