Os ingleses são uns enrustidos malditos. Aquela pose séria e aquela pompa toda tentam disfarçar a perversão que habita as mentes deles. Sabem qual é a nova moda por lá? Fazer sexo ao ar livre, de preferência em uma praça bem iluminada, eventualmente com estranhos. A mania se espalhou pela internet e as autoridades já estão preocupadas.
Nada de moralismo neste ponto. Por mim, eles que se fodam (literalmente). Agora, que a coisa é meio primitiva, isso é. O nome -- dogging -- é perfeito.
Li no Terra.
Monday, September 29, 2003
Thursday, September 25, 2003
Surpresas
E diziam (lembram?) que o Lula podia até ser bem intencionado, mas que o despreparo dele (não saber inglês, por exemplo) seria terrível para as relações exteriores.
Quis o irônico destino que as boas intenções se perdessem (ao menos é o que parece) em uma política econômica subserviente. No outro ponto, no entanto, o presidente se mostrou bastante capaz: veja este discurso.
Quis o irônico destino que as boas intenções se perdessem (ao menos é o que parece) em uma política econômica subserviente. No outro ponto, no entanto, o presidente se mostrou bastante capaz: veja este discurso.
Wednesday, September 24, 2003
Bands Against Bush
Bandas de rock tentam evitar reeleição de Bush
Muito bom. Músicos decentes contra um político indecente.
Muito bom. Músicos decentes contra um político indecente.
Saturday, September 20, 2003
Tratamento de Choque (Anger Management)
O filme é uma bobagem enorme, mas muito engraçado. O Jack Nicholson continua ótimo.
Friday, September 19, 2003
Lembram dessa?
Aquarela
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo.
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva,
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva.
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel,
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.
Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul,
Vou com ela, viajando, Havai, Pequim ou Istambul.
Pinto um barco a vela branco, navegando, é tanto céu e mar num beijo azul.
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená.
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar.
Basta imaginar e ele está partindo, sereno, indo,
E se a gente quiser ele vai pousar.
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida.
De uma América a outra consigo passar num segundo,
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo.
Um menino caminha e caminhando chega no muro
E ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro está.
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,
Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar.
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá.
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia, enfim, descolorirá.
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorirá).
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorirá).
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo (que descolorirá).
-- Toquinho, Vinicius de Moraes
Muito legal. Esta música me remete à infância e me põe em um estado mental muito agradável. Mais uma para a lista de "felicidade artificial".
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo.
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva,
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva.
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel,
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.
Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul,
Vou com ela, viajando, Havai, Pequim ou Istambul.
Pinto um barco a vela branco, navegando, é tanto céu e mar num beijo azul.
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená.
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar.
Basta imaginar e ele está partindo, sereno, indo,
E se a gente quiser ele vai pousar.
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida.
De uma América a outra consigo passar num segundo,
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo.
Um menino caminha e caminhando chega no muro
E ali logo em frente, a esperar pela gente, o futuro está.
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar,
Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar.
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá.
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar.
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia, enfim, descolorirá.
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo (que descolorirá).
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo (que descolorirá).
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo (que descolorirá).
-- Toquinho, Vinicius de Moraes
Muito legal. Esta música me remete à infância e me põe em um estado mental muito agradável. Mais uma para a lista de "felicidade artificial".
Sunday, September 14, 2003
A liga extraordinaria (The league of extraordinary gentlemen)
Divertido, criativo (créditos de Alan Moore, criador do comic) e só. Sem roteiro, caracterização ruim dos personagens (Mina Murray má e sedutora? Capitão Nemo lutando kung-fu?), impossível demais (carros e submarinos em alta velocidade no meio de Veneza). Mas não digo que não gostei. Entretém, e é o que basta.
Os filmes do tipo ação gratuita de Hollywood têm que ser assistidos sem pensar. Você senta lá, esquece de fazer sinapses e se diverte. Eu me adaptei totalmente ao estilo comercial acéfalo que tem predominado no gênero. Se é pra pensar ou aumentar minha cultura, prefiro os livros. Para descansar do excesso de pensamentos do dia-a-dia, nada melhor do que o modo "não processado".
E a coisa ainda contribuiu indiretamente para meu enriquecimento cultural: Tom Sawyer (Mark Twain) e The Picture of Dorian Gray (Oscar Wilde) adicionados à lista de "coisas que eu devo ler um dia para ser menos ignorante".
Tuesday, September 09, 2003
Thursday, September 04, 2003
A macroeconomia cientifica do doutor Palocci
"O ministro usa o exemplo da dona de casa que não pode gastar mais do que a família ganha. Será que ele acha mesmo que o Estado nacional é uma dona de casa? Tremo em pensar nisso."
Da coluna do César Benjamin deste mês na Caros Amigos.
Da coluna do César Benjamin deste mês na Caros Amigos.
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