Vittorio, The Vampire
Terminei agora há pouco. Neste volume, Anne Rice experimenta algumas mudanças. Para começar, Vittorio não tem nenhuma ligação com os glamourosos vampiros de seus livros anteriores, o grupo unido na figura do Vampiro Lestat (o mais famoso entre os seus vampiros, dentro e fora dos livros). Além disto, o estilo no início e no fim do livro é completamente diferente. Ao invés das descrições poéticas, do romantismo e da exuberância de detalhes, vemos comentários que utilizam uma linguagem muito informal, numa perspectiva totalmente pessoal e subjetiva do narrador, Vittorio. Interessante, mas o estilo normal da autora (e que é, naturalmente, o que predomina também neste livro) me agrada muito mais.
Na Florença do século XVI, acompanhamos o narrador em sua profunda devoção pelos artistas sacros da época, patrocinados pelos Medici (que também aparecem na história). Presenciamos a tensão causada pela guerra entre Florença e Milão. E, confirmando o que me parece uma crescente inclinação religiosa da autora (já manifestada em "Memnoch" e em "O Vampiro Armand"), vemos anjos saírem - literalmente - das pinturas para auxiliar o protagonista em sua vingança contra os vampiros que destruíram sua família.
Não tão bom quanto os outros volumes das Crônicas Vampirescas, mas ainda assim bom.
'"You are the angel," I said, "whom the Lord gives permission to wield that sword." There came no response from him. I went on. "You are the angel who slew the firstborn of Egypt," I said. No response. "You are the angel, the angel who can avenge."
He nodded, but only really with his eyes. They closed and then opened. '
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