Sunday, May 29, 2005
Existencialista
You scored as Existentialist. Existentialism emphasizes human capability. There is no greater power interfering with life and thus it is up to us to make things happen. Sometimes considered a negative and depressing world view, your optimism towards human accomplishment is immense. Mankind is condemned to be free and must accept the responsibility.
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Pontuação não muito alta em "Existentialist", seguida de perto por "Post Modernist" (Postmodernism is the belief in complete open interpretation) e "Cultural Creative" (a modern thinker who tends to shy away from organized religion but still feels as if there is something greater than ourselves)... É, that's me.
Monday, May 23, 2005
Out of Exile
Se você não ouviu ainda o novo álbum do Audioslave, faça esse favor a si mesmo. É o melhor som novo que escutei esse ano.
Sunday, May 22, 2005
Das diferentes visões da Força
Uma idéia que comecei a construir conversando com a Raquel e que agora me faz ver por que gosto muito menos desses novos episódios é a seguinte.
Originalmente, o poder de um Jedi era o seu auto-controle, a sua força de vontade, o seu conhecimento e domínio sobre a Força. A Força era algo metafísico, algo poderoso que envolvia toda a vida. Essa visão fica particularmente clara no treinamento de Luke Skywalker em Dagobah. Yoda diz:
"It's energy surrounds us and binds us. Luminous beings are we... not this crude matter."
O lado negro existia, era um caminho mais curto e sedutor. O maniqueísmo também já existia. A própria questão da Força estar ligada ao sangue estava presente, pois em mais de um momento é dito que esta é forte na família Skywalker.
Entretanto, essas questões foram levadas ao extremo nos episódios recentes. A questão do sangue virou midichlorians (micróbios da Força?) e o lado negro deixou de ser uma escolha para se tornar uma espécie de insanidade.
Ainda mais grave do que isso (e a razão pela qual comecei a escrever esse texto) foi o que se fez da Força. Ela tornou-se um mero instrumento, uma ferramenta. O poder e o controle passaram a ser coisas diferentes. Anakin era poderoso, mesmo sem controle.
Essa nova visão corroeu a magia e a filosofia implícita nos primeiros episódios da série, deixando muito pouco do original nestes novos. Restou a ambientação, restou a história, perdeu-se o encanto.
Originalmente, o poder de um Jedi era o seu auto-controle, a sua força de vontade, o seu conhecimento e domínio sobre a Força. A Força era algo metafísico, algo poderoso que envolvia toda a vida. Essa visão fica particularmente clara no treinamento de Luke Skywalker em Dagobah. Yoda diz:
"It's energy surrounds us and binds us. Luminous beings are we... not this crude matter."
O lado negro existia, era um caminho mais curto e sedutor. O maniqueísmo também já existia. A própria questão da Força estar ligada ao sangue estava presente, pois em mais de um momento é dito que esta é forte na família Skywalker.
Entretanto, essas questões foram levadas ao extremo nos episódios recentes. A questão do sangue virou midichlorians (micróbios da Força?) e o lado negro deixou de ser uma escolha para se tornar uma espécie de insanidade.
Ainda mais grave do que isso (e a razão pela qual comecei a escrever esse texto) foi o que se fez da Força. Ela tornou-se um mero instrumento, uma ferramenta. O poder e o controle passaram a ser coisas diferentes. Anakin era poderoso, mesmo sem controle.
Essa nova visão corroeu a magia e a filosofia implícita nos primeiros episódios da série, deixando muito pouco do original nestes novos. Restou a ambientação, restou a história, perdeu-se o encanto.
Wednesday, May 18, 2005
Revenge of the Sith
Sinto informar, mas o filme não é bom. Algumas cenas são legais e a história está bem encaixada, mas acaba aí. A direção é ruim, as atuações do Hayden Christensen (Anakin) e da Natalie Portman (Padmé) são ruins e o Yoda continua pulando como pipoca.
Melhor que o 1 e o 2, muito pior do que os outros 3. Definitivamente a melhor cena foi a dos saudosos letreiros amarelos passando.
Melhor que o 1 e o 2, muito pior do que os outros 3. Definitivamente a melhor cena foi a dos saudosos letreiros amarelos passando.
Monday, May 16, 2005
Do Mercado e da Democracia
Uma consideração muito interessante do economista Paul A. Samuelson, Nobel em 1970, em entrevista ao Valor Econômico:
Valor: Para muitos economistas, pressupostos keynesianos não se aplicam a esta sociedade de mercado. Como vê o o modelo de Keynes nesta democracia plutocrática?
Samuelson: O problema é outro. Quanto mais nos distanciamos da Grande Depressão e da Segunda Guerra, que unificou a todos nós, mais os eleitores americanos dão mostras de egoísmo e falta de altruísmo. Tecnicamente, sabemos que cada pessoa tem seu voto, o rico e o pobre. Isso é verdade, mas para se eleger hoje em dia, a menos que você seja muito rico, é preciso levantar muito dinheiro. E quem fornece esse dinheiro? Os lobistas. Por quê? Porque as pessoas que eles elegem fazem o que eles querem. Na verdade, os milionários e as grandes corporações não têm apenas votos proporcionais à quantidade de pessoas que as representam. Seus votos são proporcionais à sua riqueza. Não se trata apenas de maus líderes. Temos eleitores crédulos demais. Mas não se pode dizer: "Estou cansado desse grupo de eleitores, vou arrumar novos eleitores".
Valor: Para muitos economistas, pressupostos keynesianos não se aplicam a esta sociedade de mercado. Como vê o o modelo de Keynes nesta democracia plutocrática?
Samuelson: O problema é outro. Quanto mais nos distanciamos da Grande Depressão e da Segunda Guerra, que unificou a todos nós, mais os eleitores americanos dão mostras de egoísmo e falta de altruísmo. Tecnicamente, sabemos que cada pessoa tem seu voto, o rico e o pobre. Isso é verdade, mas para se eleger hoje em dia, a menos que você seja muito rico, é preciso levantar muito dinheiro. E quem fornece esse dinheiro? Os lobistas. Por quê? Porque as pessoas que eles elegem fazem o que eles querem. Na verdade, os milionários e as grandes corporações não têm apenas votos proporcionais à quantidade de pessoas que as representam. Seus votos são proporcionais à sua riqueza. Não se trata apenas de maus líderes. Temos eleitores crédulos demais. Mas não se pode dizer: "Estou cansado desse grupo de eleitores, vou arrumar novos eleitores".
Friday, May 06, 2005
Referrals
Graças ao post sobre Amsterdam do Renato, nesta semana estamos com referrals bem particulares: "vibradores gigantes", "alucinógenos naturais", "tirinhas drogas", "prostitutas".
Aí, depois dessa lista fantástica, vem a busca por "aptidão darwiniana". Parando pra pensar, até que faz sentido eles estarem procurando alguma.
Aí, depois dessa lista fantástica, vem a busca por "aptidão darwiniana". Parando pra pensar, até que faz sentido eles estarem procurando alguma.
Sunday, May 01, 2005
Demagogias
Descobri recentemente que existe um "Sith Code":
"Peace is a lie
There is only passion
Through passion I gain strength
Through strength I gain power
Through power I gain victory
Through victory my chains are broken
The Force shall set me free"
Este código se opõe ao "Jedi Code":
"There is no emotion; there is peace
There is no ignorance; there is knowledge
There is no passion; there is serenity
There is no chaos; there is harmony
There is no death; there is the Force"
Os códigos - como seria de se esperar - são bem antagônicos, principalmente no que se refere à oposição entre "paixão" e "paz".
Talvez haja um equilíbrio. Não havendo, qual lado você escolheria?
"Peace is a lie
There is only passion
Through passion I gain strength
Through strength I gain power
Through power I gain victory
Through victory my chains are broken
The Force shall set me free"
Este código se opõe ao "Jedi Code":
"There is no emotion; there is peace
There is no ignorance; there is knowledge
There is no passion; there is serenity
There is no chaos; there is harmony
There is no death; there is the Force"
Os códigos - como seria de se esperar - são bem antagônicos, principalmente no que se refere à oposição entre "paixão" e "paz".
Talvez haja um equilíbrio. Não havendo, qual lado você escolheria?
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