O Incrível Brutamontes
Hulk é um lixo. Lamentável, horrível! O filme é do mesmo nível de Power Rangers, Chapolim ou Tartartugas Ninja. Pseudo-ciência até não poder mais ("ele é uma espécie de campo eletromagnético invertido" ou um cara contando adeninas e citosinas na mão e descobrindo que o DNA era do filho dele), computação gráfica lamentável (roupa esticando feito elástico), monstros de quinta categoria (incluindo um super poodle do mal), cenas totalmente sem propósito (o diretor devia ter alguma fixação por helicópteros e fungos), divisão da tela em quadros inútil e mal feita (numa tentativa frustrada de imitar o estilo de um comic), romancezinho-draminha tosco e pouca violência gratuita (o que ainda poderia ter salvo). Isso sem falar no final...
O trailer parece bom, mas é mentira. Não gaste o seu dinheiro. Não assista.
Friday, June 27, 2003
Tuesday, June 24, 2003
Nós somos gênios incompreendidos. Mentes à frente de nosso tempo. Seguindo a série há muito esquecida dos textos inclassificáveis, segue o quarto. (Se você contou, sabe agora que o três foi pulado - por quê?)
Se você for idiota o suficiente para ficar interessado, na primeira parte do Arquivo pode-se encontrar os outros dois.
Com vocês, 4. Um texto de André Lima, Renato Sousa e Thiago Hirai.
O alto grau de torra do café denominava ferozmente a lascívia narcisista da letra jota. Monstros vegetais incutiam graves danos nas mães dos tombadores de feijão, honrando o pacto há muito feito com os equilibristas alfabéticos. Certa feita, por exemplo, outros demandaram:
- Entreguem o pão com ovo!
Retrucaram-lhes, entretanto:
- Excesso de biscoito!
No entanto, não era a alimentação que afligia o grande sabonete; o problema era com as bolhas assimétricas. Suas primas, as batatas, não serviam para pipoca e, não satisfeitas com tal, tentaram subornar o milho. A isso sucedeu a guerra dos perecíveis, cujos efeitos foram sentidos nas sete primeiras dimensões. Como resultado maior, o inquisidor estapafúrdio esgotou as pilhas duracell do coelho rosa.
Dura, dura, dura, mas acaba. Acaba tanto quanto este texto, que ultrapassou o fim. Acaba quando termina. Ou não,
Se você for idiota o suficiente para ficar interessado, na primeira parte do Arquivo pode-se encontrar os outros dois.
Com vocês, 4. Um texto de André Lima, Renato Sousa e Thiago Hirai.
O alto grau de torra do café denominava ferozmente a lascívia narcisista da letra jota. Monstros vegetais incutiam graves danos nas mães dos tombadores de feijão, honrando o pacto há muito feito com os equilibristas alfabéticos. Certa feita, por exemplo, outros demandaram:
- Entreguem o pão com ovo!
Retrucaram-lhes, entretanto:
- Excesso de biscoito!
No entanto, não era a alimentação que afligia o grande sabonete; o problema era com as bolhas assimétricas. Suas primas, as batatas, não serviam para pipoca e, não satisfeitas com tal, tentaram subornar o milho. A isso sucedeu a guerra dos perecíveis, cujos efeitos foram sentidos nas sete primeiras dimensões. Como resultado maior, o inquisidor estapafúrdio esgotou as pilhas duracell do coelho rosa.
Dura, dura, dura, mas acaba. Acaba tanto quanto este texto, que ultrapassou o fim. Acaba quando termina. Ou não,
Angus, o primeiro guerreiro
O primeiro livro (de uma série de sete) trata da história de um guerreiro viking, no interessantíssimo cenário da Grã-Bretanha na alta idade média (século IX). O autor, Orlando Paes Filho, a partir de um detalhado estudo do período, mescla seu conto fantástico com inúmeras referências históricas.
Entre influências da mitologia nórdica e do cristianismo, o protagonista enfrenta suas primeiras batalhas e desafios e se torna um herói, fundando o clã MacLachlan. Este clã continuará a saga que, diz a contracapa, se estenderá "até as cruzadas do século XXI" (?).
O livro conta com um projeto gráfico diferenciado, com muitas ilustrações. Alguns usos de computação gráfica me pareceram ruins, mas em geral a arte da obra é bonita.
A idéia e o ambiente são bons e por isto o livro já vale a pena. No entanto, o estilo do autor não me agradou muito. Para narrar histórias épicas, é fundamental a utilização da terceira pessoa. Para dar maior grandiosidade aos personagens e eventos, é necessário um vocabulário mais rebuscado e metáfora mais ricas e líricas. Não que eu fizesse melhor, mas enfim... Tolkien elevou permanentemente meus padrões no que se trata de fantasia de qualidade.
O primeiro livro (de uma série de sete) trata da história de um guerreiro viking, no interessantíssimo cenário da Grã-Bretanha na alta idade média (século IX). O autor, Orlando Paes Filho, a partir de um detalhado estudo do período, mescla seu conto fantástico com inúmeras referências históricas.
Entre influências da mitologia nórdica e do cristianismo, o protagonista enfrenta suas primeiras batalhas e desafios e se torna um herói, fundando o clã MacLachlan. Este clã continuará a saga que, diz a contracapa, se estenderá "até as cruzadas do século XXI" (?).
O livro conta com um projeto gráfico diferenciado, com muitas ilustrações. Alguns usos de computação gráfica me pareceram ruins, mas em geral a arte da obra é bonita.
A idéia e o ambiente são bons e por isto o livro já vale a pena. No entanto, o estilo do autor não me agradou muito. Para narrar histórias épicas, é fundamental a utilização da terceira pessoa. Para dar maior grandiosidade aos personagens e eventos, é necessário um vocabulário mais rebuscado e metáfora mais ricas e líricas. Não que eu fizesse melhor, mas enfim... Tolkien elevou permanentemente meus padrões no que se trata de fantasia de qualidade.
Monday, June 23, 2003
Bush diz que Saddam destruiu armas antes da guerra
Fantástica a lógica: se o Saddam não destruir as "armas de destruição em massa", faremos guerra. Feita a guerra, conclui-se que realmente o Saddam era demoníaco. Ele destruiu as armas e não avisou ninguém, ou seja, além de ditador aliado de satã, o cara era um mentiroso.
Fantástica a lógica: se o Saddam não destruir as "armas de destruição em massa", faremos guerra. Feita a guerra, conclui-se que realmente o Saddam era demoníaco. Ele destruiu as armas e não avisou ninguém, ou seja, além de ditador aliado de satã, o cara era um mentiroso.
PT estuda processo contra deputado João Fontes
O deputado divulgou uma fita antiga em que Lula ataca propostas de reforma em discurso. O diretório do partido decidirá qual punição será aplicada.
A dúvida que fica é: desde quando divulgar a verdade é crime? Este clima de inquisição do PT contra os "radicais" (coerência pra quê?) é uma vergonha.
O deputado divulgou uma fita antiga em que Lula ataca propostas de reforma em discurso. O diretório do partido decidirá qual punição será aplicada.
A dúvida que fica é: desde quando divulgar a verdade é crime? Este clima de inquisição do PT contra os "radicais" (coerência pra quê?) é uma vergonha.
Sunday, June 08, 2003
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