Homenagem natalina.
"Papai Noel Velho Batuta!
Papai Noel filho da puta
Rejeita os miseráveis
Eu quero matá-lo
Aquele porco capitalista
Presenteia os ricos
Cospe nos pobres
Nós vamos seqüestrá-lo
E vamos matá-lo
Por quê?!
Aqui não existe natal
Aqui não existe natal
Aqui não existe natal
Aqui não existe natal
Por quê?!"
- Garotos Podres
Monday, December 23, 2002
Saturday, December 14, 2002
"I looked above on pure and sparkling stars. How lonely this, these guardian glassy spires with all their fast and golden squares of light cut in ranks run straight across and sharply down to score the airy blackness of the winter night, and here now comes the tyrant wind, whistling through crystalline canyons down across this small neglected bed where one forgotten demon lies, gazing with larcenous visions of a great soul at the city's emboldened lights on clouds above. Oh, little stars, how much I've hated you, and envied you that in the ghastly void you can with such determination plot your dogged course."
Trecho de "The Vampire Armand", da Anne Rice. Depois de alguns anos sem ler, estou "tirando o atraso" com as crônicas vampirescas. Faltam Merrick, Blood and Gold e Blackwood Farm. O Armand não é um personagem tão ruim quanto parecia ser, particularmente por causa da fé mutante mas inabalável que ele sustém. Bom livro (mas não leia sem ler antes os outros cinco da série).
Trecho de "The Vampire Armand", da Anne Rice. Depois de alguns anos sem ler, estou "tirando o atraso" com as crônicas vampirescas. Faltam Merrick, Blood and Gold e Blackwood Farm. O Armand não é um personagem tão ruim quanto parecia ser, particularmente por causa da fé mutante mas inabalável que ele sustém. Bom livro (mas não leia sem ler antes os outros cinco da série).
Wednesday, December 11, 2002
Digam o que disserem contra os modernistas, mantenho minha opinião. Quem precisa de forma com um conteúdo destes?
"ELEGIA 1938
Trabalhas sem alegria para um mundo caduco,
onde as formas e as ações não encerram nenhum exemplo.
Praticas laboriosamente os gestos universais,
sentes calor e frio, falta de dinheiro, fome e desejo sexual.
Heróis enchem os parques da cidade em que te arrastas,
e preconizam a virtude, a renúncia, o sangue-frio, a concepção.
À noite, se neblina, abrem guarda-chuvas de bronze
ou se recolhem aos volumes de sinistras bibliotecas.
Amas a noite pelo poder de aniquilamento que encerra
e sabes que, dormindo, os problemas te dispensam de morrer.
Mas o terrível despertar prova a existência da Grande Máquina
e te repõe, pequenino, em face de indecifráveis palmeiras.
Caminhas entre mortos e com eles conversas
sobre coisas do tempo futuro e negócios do espírito.
A literatura estragou tuas melhores horas de amor.
Ao telefone perdeste muito, muitíssimo tempo de semear.
Coração orgulhoso, tens pressa de confessar tua derrota
e adiar para outro século a felicidade coletiva.
Aceitas a chuva, a guerra, o desemprego e a injusta distribuição
porque não podes, sozinho, dinamitar a ilha de Manhattan."
- Carlos Drummond de Andrade, (1902-1987)
"ELEGIA 1938
Trabalhas sem alegria para um mundo caduco,
onde as formas e as ações não encerram nenhum exemplo.
Praticas laboriosamente os gestos universais,
sentes calor e frio, falta de dinheiro, fome e desejo sexual.
Heróis enchem os parques da cidade em que te arrastas,
e preconizam a virtude, a renúncia, o sangue-frio, a concepção.
À noite, se neblina, abrem guarda-chuvas de bronze
ou se recolhem aos volumes de sinistras bibliotecas.
Amas a noite pelo poder de aniquilamento que encerra
e sabes que, dormindo, os problemas te dispensam de morrer.
Mas o terrível despertar prova a existência da Grande Máquina
e te repõe, pequenino, em face de indecifráveis palmeiras.
Caminhas entre mortos e com eles conversas
sobre coisas do tempo futuro e negócios do espírito.
A literatura estragou tuas melhores horas de amor.
Ao telefone perdeste muito, muitíssimo tempo de semear.
Coração orgulhoso, tens pressa de confessar tua derrota
e adiar para outro século a felicidade coletiva.
Aceitas a chuva, a guerra, o desemprego e a injusta distribuição
porque não podes, sozinho, dinamitar a ilha de Manhattan."
- Carlos Drummond de Andrade, (1902-1987)
Saturday, December 07, 2002
Friday, December 06, 2002
"Os tucanos também consideram o Fome Zero um projeto centralizador do Estado, que retira das famílias carentes a autonomia para utilizar da forma que lhe convier os recursos distribuídos."
O texto acima é parte da reportagem do Terra sobre a primeira manifestação da futura oposição tucana. Este discurso vazio dos políticos é deprimente. O termo "centralizador" é utilizado como se fosse pejorativo; e a autonomia: de que autonomia as famílias precisam para utilizar estes recursos (leia-se comer)?
O jogo do poder já começou. Esta "oposição" claramente tem o intuito de tirar a credibilidade do governo Lula e fortalecer a candidatura Aécio Neves 2006 (ele mesmo declarou algo que indica isto na reportagem).
O texto acima é parte da reportagem do Terra sobre a primeira manifestação da futura oposição tucana. Este discurso vazio dos políticos é deprimente. O termo "centralizador" é utilizado como se fosse pejorativo; e a autonomia: de que autonomia as famílias precisam para utilizar estes recursos (leia-se comer)?
O jogo do poder já começou. Esta "oposição" claramente tem o intuito de tirar a credibilidade do governo Lula e fortalecer a candidatura Aécio Neves 2006 (ele mesmo declarou algo que indica isto na reportagem).
Sunday, December 01, 2002
Saiu na Folha:
"Deputada do PT entrega charutos e confirma Fidel na posse de Lula"
É, Bush... O candidato "comunista" está começando a mostrar seus contatos com os "terroristas". Cuidado, hein?
"Deputada do PT entrega charutos e confirma Fidel na posse de Lula"
É, Bush... O candidato "comunista" está começando a mostrar seus contatos com os "terroristas". Cuidado, hein?
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